Frase do dia...

"A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda." Mario Quintana

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Musica nova- Só os loucos entendem


Só os loucos entendem

Eu fico aqui tentando desvendar os meus mistérios
Na solidão escrevo para não me perder de vez no tédio
Em rabiscos e poucas palavras projeto minha vida
Desenho o mapa que me levara para a felicidade algum dia

A vida não é bela como mostram na TV
Pode até ser uma novela, mas o mocinho nunca é você
Já diziam no passado, não precisamos de controle mental
E para que ser educado se a realidade é outra no jornal

Não entendo esse ciclo de repetições
Escola, faculdade e trabalho
deixando o mesmo legado
Para as próximas gerações

Se até maças mudaram o mundo
porque eu não?
Por mais que pareça absurdo
o novo é aquilo que vem na contra mão

Prefiro arriscar ser diferente
e pensar algo que ninguém iria imaginar
Ser lembrado como um louco demente
e deixar marcas que sempre vão ficar

Eu não vou ser mais um tijolo no muro
nem me prostar aos deuses deste século
Vou desmascarar as conspirações deste mundo 
serei eu e Deus contra uma multidão de cegos

Será que um dia vamos enxergar
Além dos nossos interesses
E o que temos a ganhar?
Quanto tempo vamos nos enganar
Em um mundo perfeito
Onde todo mundo diz e todo mundo faz
Poucos são aqueles que entendem o amor
O Sentido da liberdade e a verdadeira paz
                                                                                   Leonardo Augusto R.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Música nova- Talvez

Para aqueles que dizem que meus textos são depressivos, resolvi escrever algo mais...maisss, quer dizer, menos Leonardo Augusto! 
Espero que gostem...   hehehehe

Talvez

Talvez eu veja em você, algo que ninguém vê
Talvez o tempo me fez, pensar que talvez
Um dia tudo vai mudar
E que a vida vai fazer você me olhar
Me olhar como ninguém, antes me olhou
Me amar como ninguém, antes me amou
E então vamos descobrir
Que o passado deve ficar mesmo para trás
E então vamos prosseguir
Pois o futuro é a gente mesmo que faz

Nada termina antes de começar
Nada se perde antes de se achar
Não me importo com o tempo
Pois nosso amor vai durar
Até a última volta
Até o mundo acabar

Talvez eu e você, seres um só
Talvez eu e você, seremos um belo nó
Então vamos descobrir
Que o ''pra sempre'' é pouco para nós dois
Então vamos prosseguir
Pois o amor é o que importa
E o resto vem depois

Talvez seja loucura, falar que nada mais importa
Mas se for pra ficar com você, me considero louco agora
                                                                                                   
                                                                          Leonardo Augusto R.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Música nova- Entropia

Entropia

É complicado descomplicar os problemas
E entender subentendidos dilemas
Jogar fora algo que já partiu
Ou trazer de volta o que nunca existiu
Procurar a verdade em nossos fatos
Ou a sinceridade em nossos atos
Destilar sonhos em uma ilusão
Dar tiros para os lados, sem nenhuma direção

Vou me entregar à entropia dessa vida
Rasgar de vez as minhas teorias
Pra que tentar premeditar o óbvio
Se o que importa está muito além dos nossos olhos

 É tão difícil fazer a escolha certa,
Ou buscar na incerteza, a resposta mais concreta
Não adianta mascarar o que não existe
Ou viver a alegria do modo mais triste
É quando a gente quer falar que não consegue
E de tanto procurar é que se perde
E quando a gente quer caminhar, anda para trás
E quando deixa passar... Passou de mais

Vou me entregar à entropia dessa vida
Rasgar de vez as minhas teorias
Pra que tentar premeditar o óbvio
Se o que importa está muito além dos nossos olhos
Além dos nossos olhos...
                                                                                   Leonardo Augusto R.

sábado, 1 de outubro de 2011

Poema- Revolução

Revolução

Talvez eu deva desistir
Tentar para que, já marcaram o meu fim
Ao ''avançar'' eu regredi
Pois talvez seja a hora de eu olhar para mim
Assombrações do passado
Voltam para os meus sonhos matar
Erros não recuperados
Me mostram o quanto é inútil  tentar
Será que ninguém acredita em mim?
Será que o fato inquestionável
De que estou no caminho errado
É tão difícil dos outros aceitarem?
Acho que prefiro morrer sendo um ''nada''
Mas o ''nada'' que eu queria ser
Ao invés de me enterrar em sonhos alheios
Em um mundo de ilusões
E fantasiar um personagem na qual nunca vou ser
O mundo me traçou planos e metas
Transformaram meu corpo em uma maquina
Projetado para agir e pensar de forma programada
Mas e o meu sonho não interessa?
Eu quero uma revolução,
Pois a rima não consegue conter minhas palavras
Vou mostrar que não sou o que eles pensam
Mas sou muito mais, do que eu imaginava ser.
                                                                                                 
                                                                               Leonardo Augusto R.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Festival da Canção!!!

Então gente, ganhei o festival!!!!!    \o/

É pessoal valeu a pena os muitos ensaios, correria para gravação e dor de garganta!
Eu concorri na categoria acústico, e ganhei o prêmio de Melhor Letra e 1º Lugar na categoria acústico.
E agora vamos aos agradecimentos...
Obrigado todo mundo que tem me apoiado para eu continuar tocando e cantando, pai e mãe por me aturarem gritando em casa, Hevilyn por ter me aguentado para gravar a musica (acho que decoro de tanto ouvir). E ao pessoal na escola que grito bastante na hora da musica!
É isso pessoal, to colocando algumas fotos, a câmera tava com meu pai, então não esperem boas fotos e e nem uma boa filmagem =P
Obrigado por tudo e bom restinho de semana!

Vídeo:
 







Fotos:






segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Novidades!!!

Oie Gente!


É pessoal estou a um tempo sem postar pois a vida ta corrida, mas...
Então, por essas semanas eu participei de um concurso de Textos da Fundação Liberato, o ''Liberarte''.
Esse é um concurso onde os alunos mandam seus textos para um corpo de jurados, que analisam os textos e escolhem  as três primeiras colocações de cada categoria. As categorias são: Crônicas, Poemas e Contos.
Eu participei da categoria poema com quatro textos, e recebi o terceiro lugar com o poema ''Reflexos''(Que está no arquivo do blog). Os outros textos que eu enviei (''Vida'', ''Eu'' e ''Perguntas'', que também estão no arquivo) foram selecionados para participar do livro do Liberarte 2011. Outra novidade é que estou participando do ''Festival da Canção'', também da Fundação Liberato. Esse é um concurso de musicas próprias, onde o aluno leva sua banda ou faz apresentações individuais. Eu ia ir com a banda toda, mas ja como é na quinta a tarde fica difícil para o pessoal ir. Então vou participar sozinho com a Musica ''Será Loucura?'', na qual a letra é o post anterior. Abaixo vai o link da gravação que eu fiz da musica, e como vocês vão perceber não sei lidar com uma câmera me olhando. Mas como não tenho problemas em pagar micos... ai vai o vídeo!  =P
E isso é tudo pessoal, até o próximo post, e torçam por mim no Festival da canção!!!
Abraço! 
Video:

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Música nova- Será Loucura?

Será loucura?

Será que as verdades são loucuras?
Será que o homem pisou mesmo na lua?
Será que as promessas são mentiras?
Será que a liberdade é utopia?
Será que um louco é que tem toda razão?
Será que o nosso maior sonho não passa de ilusão?
Será que tudo é obra do destino?
Será que não existe outro caminho?

As minhas razões me tornam louco,
E as minhas verdades me tornam tolo.
Mas não me importo com o que você pensa de mim!
Pois se Deus escolheu aos loucos, com certeza escolheu a mim.

Será que somos obra de uma mera evolução?
Ou há algo errado nessa grande contradição.
Será que um dia vão entender as minhas razões,
E vão ver que vida é muito mais do que meras ilusões?
Do que adianta explorar outros planetas,
Filosofar ou desvendar toda a ciência?
Se até hoje o homem não aprendeu a amar
Quer salvar o mundo, mas não sabe como se salvar.

Pense o que quiser, pois não vou mudar quem eu sou!
Me julgue o quanto puder, pois na minha loucura livre sou!



segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Crônica- Dar tempo ao tempo, é perda de tempo!



Dar tempo ao tempo, é perda de tempo!

    Quantas coisas já vivemos,
    Quantas coisas já passaram, ganhamos, perdemos...
    Sempre há coisas que nos orgulhamos em ter feito, outras que nos arrependemos. Algumas, conseguimos resolver, reverter a situação, ser perdoados e até mesmo esquecer. Mas como um prego cravado em um pedaço de madeira, mesmo depois de retirado ainda deixa marcas. Um erro, mesmo que fique no passado, sempre volta para acusar.
    Há coisas que resolvemos dar ''tempo ao tempo'', e depois vemos que perdemos muito tempo esperando, e sonhos que deveriam estar construídos ainda são apenas sonhos.
    O tempo é algo inexplicável, que passa rápido e ao mesmo tempo caminha lentamente, que envelhece mas se faz novo a cada dia.
    Então não podemos perder tempo, dando tempo as coisas, não podemos deixar sonhos somente para o futuro.
    Não podemos sucumbir com arrependimentos, mas sim olhar para frente, e com o tempo adquirir experiências.
    Devemos nos arriscar, ser quem realmente nós somos e não ficar esperando o vento soprar ao nosso favor.
    Devemos falar o que tiver que ser dito e fazer a coisa certa, por mais absurda que ela seja.
    Devemos parar de perder tempo com o que os outros vão pensar e não ficar parados vendo as coisas acontecerem.
    Devemos fazer aquilo que gostamos, não o que os outros gostariam que fizesse-mos.
    Não podemos deixar que o medo nos tire uma oportunidade, pois pode não haver tempo para a próxima.
    Temos que parar de sonhar, e correr atrás dos sonhos que já temos, e parar de esperar pelo futuro.
    Vamos acordar, e viver cada dia de nossas vidas, como se fosse o último.
    Perdoar e ser perdoados, e nunca guardar rancor.
    Vamos fazer nossa vida valer a pena, e nunca mais perder tempo deixando o tempo passar, aproveitando cada segundo e dando valor as pessoas, aos sonhos e a tudo que nos cerca.

                                                                               Leonardo Augusto R.




quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Poema- Viver, ou sobreviver?

Viver, ou sobreviver?

Viver é algo muito difícil,
algo simples, mas muitas vezes inalcançável.
Descobri que há tempos sobrevivo
ao caos verdadeiro, que me fez inabalável.
Viver seria algo sem arrependimentos
a felicidade completa.
Mas quem nunca se arrependeu ou fez como eu,
de suas experiências e tristes magoas
fazer nascer o poeta?
A vida não é um conto de fadas,
nada é tão perfeito no final.
Há sempre uma longa e estreita estrada
um caminho árduo de varias curvas
onde errar é natural.
Não adianta buscar ser tudo,
ou achar razões para a sua vida.
Pois enquanto você fica parado
tentando descobrir quem você é,
ela passa despercebida, tornando inútil
toda a sua filosofia.
Aprenda com seus erros,
e faça de suas experiências o seu paraquedas.
Para que quando a vida te derrubar,
você possa permanecer intacto,
levantar a cabeça, chutar as pedras,
e assim, dar o próximo passo.

Leonardo Augusto R.



domingo, 31 de julho de 2011

Música nova- Romance Nerd!

Romance Nerd

O meu português, diz que o nosso amor não foi conjugado
E minha matemática, que ele está com os dias contados.
Minha biologia, diz que o meu coração me enganou
E a geografia, perdeu as coordenadas do nosso amor.
A química diz que nossa ligação nunca nos completou,
E que o vazio que existia ali sempre continuou.
Nossa filosofia pergunta, se algum dia existiu amor
E a tese da física, é que como a luz ele passou.

A raiz do nosso amor deu decimal
E a gente não passou na prova final
Pois se o resultado não der natural
Logo nosso amor é irracional

Nossa gravidade foi como estar na lua,
Nada de pés no chão, como se fosse uma aventura.
O nosso amor sofreu um eclipse lunar,
Pois se apagou tudo o que um dia o fez brilhar.
A nossa história foi como a de Napoleão
Amor de revolucionário, mas que acabou insano em uma prisão.

O nosso amor caiu de queda livre
Sem chances de desfibrilar
Nós somos duas cargas negativas
Sem atração, sem nada pra compartilhar

                                              
                                                                              Leonardo Augusto R.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Dia do Amigo!


            É, o tempo passa, as coisas mudam, e algo sempre acaba ficando pelo caminho.
No dia 20 de julho foi o dia do amigo, e como de costume, enviei e recebi recados de amizade.
Mas o que mais gostei, e ao mesmo tempo me doeu, foram os recados de pessoas que não vejo há muito tempo. Grandes amizades que foram se perdendo, conforme os rumos que a vida foi tomando.
           Passei a tarde lembrando bons momentos vividos com aquelas pessoas, e fiquei triste em ver como aquilo tudo estava tão esquecido na minha vida.
Como deixei amizades que foram tão importantes para a mim, passar assim com o tempo?
Será que eu fui um bom amigo?
Que lembrança aquelas pessoas tem sobre mim, será que deixei algo bom?
          Passei o dia refletindo sobre isso, sobre quem eu tenho sido para as pessoas a minha volta.
Vi como elas são importantes pra mim, e o quanto é essencial que eu aproveite cada momento, deixando sempre algo bom para cada uma delas.
Pois quando partirmos, vão restar apenas lembranças, palavras, conselhos...
Momentos impares, que vão ficar como nossa herança, e vão dizer se fomos ou não bom amigos.
          Então a partir de hoje, vamos tentar ser pessoas melhores. E além de buscar novas amizades, cultivar as antigas, e resgatar aquelas que se perderam.
Pegue seu celular, mande um recadinho... Seja o que for, não perca mais tempo!
Mate a saudade e resgate aquelas velhas amizades que ficaram para trás, e mostre que o dia do amigo, é todo dia!

Feliz Dia do Amigo!                                                   
                                                                          Leonardo Augusto R.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Poema- Vida

Vida

Deus não seria Deus
Se pudesse ser explicado
A vida não teria aventuras
Se pudéssemos prevê-la
Não existe um futuro sem um passado
E se eu pudesse voar,
Que beleza teriam os pássaros?

Se pudéssemos evitar a tristeza
Que sentido teria a alegria?
Se pudéssemos evitar a dor,
O alivio não existiria
O que seria pecado
Se não fosse o bom senso?
E se não fosse a morte
Que graça a vida teria?

Se eu pudesse voltar no tempo
Não haveria arrependimentos
Se eu pudesse realmente
Pensar antes de falar
Não haveria tantas besteiras jogadas ao vento
Mas a vida se resume em coisas que,
Não podemos mudar ou evitar

Mas que mesmo sabendo
Continuamos a errar

                                                           Leonardo Augusto R.

Poema- Reflexos



Reflexos

A vida às vezes me confunde
Travando em mim uma guerra constante.
E por mais que eu mude,
Nunca é o bastante.

Será que meus sonhos e planos
São uma grande ilusão?
Será que a verdadeira vida é para poucos,
E outros como eu, têm no destino a solidão?

Do que adianta viver em um país livre,
E estar preso em meus próprios conflitos?
Do que adianta buscar ser amigo de todos,
E ter o próprio reflexo como inimigo?

Se Pasárgada realmente existe,
A vida tirou do meu mapa.
Vivo reflexos de escolhas e tolices,
De uma busca que não me levou a nada.

Todo mundo me diz:
A vida é assim, tudo tem seu tempo, tudo passa...
Mas eu cansei! Cansei dessa vida sem graça,
Da rotina, de caretas felizes para manter uma máscara.

Vou ser quem realmente eu sou, nada.
Vou preencher o meu vazio, com frio e silêncio.
Vou alcançar o meu destino, o fim da estrada
E quando chegar lá vou ler a placa:
‘’Seja bem vindo!
Você chegou a lugar nenhum. ’’


                                               Leonardo Augusto R.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Poema- Eu...

Eu...

Este sou eu
Tentando descobrir quem eu sou
Descrevendo meu eu
Para quem jamais se importou

Esta é minha vida
Como folha em ventania
Este é o meu sonho
Sonhar um dia

Estas são minhas palavras
Vãs e sem sentido
Mas que me trazem calma
Como meio de desabafar sozinho

Este é o meu mundo
Poetizar alegrias e magoas
E em uma doce canção
Harmonizar minhas lagrimas

Esta é a canção
Que toca no meu coração
Onde alegrias e decepções
Escrevem seu inacabado refrão

                                                                            Leonardo Augusto R.

Crônica- Passei, e agora?

Passei, e agora?

É, eu passei. Depois da segunda tentativa, como uma fuga desesperada para não estudar na mesma escola que minha irmã mais nova, ou como uma desculpa arranjada para ter repetido o primeiro ano no ensino médio. Era o que eu dizia para as pessoas, principalmente meus pais.                
-Ah! Eu larguei de mão pois passei na escola técnica , lá vou ter que repetir o primeiro ano de novo mesmo, então não tem por que eu me matar para passar de ano, não faz diferença!
Jogada de mestre! Passei na sorte na escola técnica, mas foi uma ótima desculpa para justificar o fato de ter repetido em matemática. Ô materiazinha desgraçada, ta até agora de mal comigo!
Para provar o que estou falando, é só pegar minha prova de seleção. Das 20 de português, 18 eu acertei. Das 20 de matemática, apenas 6, sendo que entre estas 6, 3 eu havia de fato respondido, o resto foi a oração que eu fiz pra Deus ajeita o meu pé torto, pois nem meu chute prestava.
Passado as férias, chegou a semana de inicio das aulas. Eu tava tranquilo, todo confiante, totalmente me achando, até que botei o pé dentro do colégio. Então começou uma guerra dentro de mim, entre personagens que até então, nem eu conhecia. Em um instante eu achava que tudo era um conto de fadas, como nos livros, ou nos filmes onde tudo acaba bem no final. E o outro dizia que realmente minha historia iria se repetir como nos livros e nos filmes, mas no meu caso, o livro seria Hamlet, e o filme, algum de terror.
Chegando Lá, vi pessoas desconhecidas, algumas mais estranhas do que eu, outros onde você via o desespero no rosto. Eu me isolei, tentei viver o meu conto de fadas, onde ninguém me incomodava. Até que descobri outro personagem dentro de mim, até então desconhecido, o Extraterrestre (ou o Extra-Liberato). Todos naquele lugar pareciam falar em outra língua. Era como se eu tivesse caído de pára-quedas num país estrangeiro, e não entendesse nada do que eles falavam, fora que eles era totalmente avançados, mentalmente, culturalmente e tecnologicamente.
Era incrível o quanto eu não sabia nada, qualquer coisa que me perguntavam, eu dizia, ‘’e - eu  na - não sei!’’, com medo de que fosse sugado para o chão da sala de aula, ou que o teto se abri-se e eu fosse lançado para fora da escola. Claro que em inglês era diferente, eu sempre respondia a tudo! Mas com a expressão, ‘’I don’t know!’’. (Pra quem não sabe, significa ‘’eu não sei!’’)
E mais uma vez meu outro eu voltava e dizia que tudo ia dar errado. Eu não sei como tudo isso vai terminar, pode ser que eu volte daqui a quatro, ou, oito anos pra contar. E a velha vilã (matemática) ainda esta a me perseguir. Mas vou estudar muito, muito mesmo, nem que seja para construir uma maquina do tempo, e voltar ao passado, e matar Pitágoras e sua turminha!


                                                                                                 Leonardo Augusto R.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Poema- Perguntas


Perguntas...

Será que certas coisas merecem explicação?
Será que o realismo não mataria toda a imaginação?
Será que somos cegos por simplesmente crer,
Ou poupados de nos decepcionar com a visão?

Será que as verdades escondidas
Não fazem uma vida inteira parecer mentira?
Será que vale pena arriscar os planos de uma vida inteira,
Por poucos momentos de alegria?

Será que saber
É melhor do que ter a aventura de descobrir?
Será que arriscar
É melhor que ter medo de agir?

Será que é tão difícil se arrepender
Antes de perder algo?
Ou somos tão tolos e egoístas,
Que não reconhecemos quando estamos errados?

Porque tantas perguntas?
Será que elas merecem ser respondidas?
E se soubéssemos a resposta,
Quais seriam as aventuras da vida?

Não pergunte, viva!
Não tenha medo, sobreviva.
                                     
                                                                                         Leonardo Augusto R.