Frase do dia...

"A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda." Mario Quintana

domingo, 31 de julho de 2011

Música nova- Romance Nerd!

Romance Nerd

O meu português, diz que o nosso amor não foi conjugado
E minha matemática, que ele está com os dias contados.
Minha biologia, diz que o meu coração me enganou
E a geografia, perdeu as coordenadas do nosso amor.
A química diz que nossa ligação nunca nos completou,
E que o vazio que existia ali sempre continuou.
Nossa filosofia pergunta, se algum dia existiu amor
E a tese da física, é que como a luz ele passou.

A raiz do nosso amor deu decimal
E a gente não passou na prova final
Pois se o resultado não der natural
Logo nosso amor é irracional

Nossa gravidade foi como estar na lua,
Nada de pés no chão, como se fosse uma aventura.
O nosso amor sofreu um eclipse lunar,
Pois se apagou tudo o que um dia o fez brilhar.
A nossa história foi como a de Napoleão
Amor de revolucionário, mas que acabou insano em uma prisão.

O nosso amor caiu de queda livre
Sem chances de desfibrilar
Nós somos duas cargas negativas
Sem atração, sem nada pra compartilhar

                                              
                                                                              Leonardo Augusto R.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Dia do Amigo!


            É, o tempo passa, as coisas mudam, e algo sempre acaba ficando pelo caminho.
No dia 20 de julho foi o dia do amigo, e como de costume, enviei e recebi recados de amizade.
Mas o que mais gostei, e ao mesmo tempo me doeu, foram os recados de pessoas que não vejo há muito tempo. Grandes amizades que foram se perdendo, conforme os rumos que a vida foi tomando.
           Passei a tarde lembrando bons momentos vividos com aquelas pessoas, e fiquei triste em ver como aquilo tudo estava tão esquecido na minha vida.
Como deixei amizades que foram tão importantes para a mim, passar assim com o tempo?
Será que eu fui um bom amigo?
Que lembrança aquelas pessoas tem sobre mim, será que deixei algo bom?
          Passei o dia refletindo sobre isso, sobre quem eu tenho sido para as pessoas a minha volta.
Vi como elas são importantes pra mim, e o quanto é essencial que eu aproveite cada momento, deixando sempre algo bom para cada uma delas.
Pois quando partirmos, vão restar apenas lembranças, palavras, conselhos...
Momentos impares, que vão ficar como nossa herança, e vão dizer se fomos ou não bom amigos.
          Então a partir de hoje, vamos tentar ser pessoas melhores. E além de buscar novas amizades, cultivar as antigas, e resgatar aquelas que se perderam.
Pegue seu celular, mande um recadinho... Seja o que for, não perca mais tempo!
Mate a saudade e resgate aquelas velhas amizades que ficaram para trás, e mostre que o dia do amigo, é todo dia!

Feliz Dia do Amigo!                                                   
                                                                          Leonardo Augusto R.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Poema- Vida

Vida

Deus não seria Deus
Se pudesse ser explicado
A vida não teria aventuras
Se pudéssemos prevê-la
Não existe um futuro sem um passado
E se eu pudesse voar,
Que beleza teriam os pássaros?

Se pudéssemos evitar a tristeza
Que sentido teria a alegria?
Se pudéssemos evitar a dor,
O alivio não existiria
O que seria pecado
Se não fosse o bom senso?
E se não fosse a morte
Que graça a vida teria?

Se eu pudesse voltar no tempo
Não haveria arrependimentos
Se eu pudesse realmente
Pensar antes de falar
Não haveria tantas besteiras jogadas ao vento
Mas a vida se resume em coisas que,
Não podemos mudar ou evitar

Mas que mesmo sabendo
Continuamos a errar

                                                           Leonardo Augusto R.

Poema- Reflexos



Reflexos

A vida às vezes me confunde
Travando em mim uma guerra constante.
E por mais que eu mude,
Nunca é o bastante.

Será que meus sonhos e planos
São uma grande ilusão?
Será que a verdadeira vida é para poucos,
E outros como eu, têm no destino a solidão?

Do que adianta viver em um país livre,
E estar preso em meus próprios conflitos?
Do que adianta buscar ser amigo de todos,
E ter o próprio reflexo como inimigo?

Se Pasárgada realmente existe,
A vida tirou do meu mapa.
Vivo reflexos de escolhas e tolices,
De uma busca que não me levou a nada.

Todo mundo me diz:
A vida é assim, tudo tem seu tempo, tudo passa...
Mas eu cansei! Cansei dessa vida sem graça,
Da rotina, de caretas felizes para manter uma máscara.

Vou ser quem realmente eu sou, nada.
Vou preencher o meu vazio, com frio e silêncio.
Vou alcançar o meu destino, o fim da estrada
E quando chegar lá vou ler a placa:
‘’Seja bem vindo!
Você chegou a lugar nenhum. ’’


                                               Leonardo Augusto R.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Poema- Eu...

Eu...

Este sou eu
Tentando descobrir quem eu sou
Descrevendo meu eu
Para quem jamais se importou

Esta é minha vida
Como folha em ventania
Este é o meu sonho
Sonhar um dia

Estas são minhas palavras
Vãs e sem sentido
Mas que me trazem calma
Como meio de desabafar sozinho

Este é o meu mundo
Poetizar alegrias e magoas
E em uma doce canção
Harmonizar minhas lagrimas

Esta é a canção
Que toca no meu coração
Onde alegrias e decepções
Escrevem seu inacabado refrão

                                                                            Leonardo Augusto R.

Crônica- Passei, e agora?

Passei, e agora?

É, eu passei. Depois da segunda tentativa, como uma fuga desesperada para não estudar na mesma escola que minha irmã mais nova, ou como uma desculpa arranjada para ter repetido o primeiro ano no ensino médio. Era o que eu dizia para as pessoas, principalmente meus pais.                
-Ah! Eu larguei de mão pois passei na escola técnica , lá vou ter que repetir o primeiro ano de novo mesmo, então não tem por que eu me matar para passar de ano, não faz diferença!
Jogada de mestre! Passei na sorte na escola técnica, mas foi uma ótima desculpa para justificar o fato de ter repetido em matemática. Ô materiazinha desgraçada, ta até agora de mal comigo!
Para provar o que estou falando, é só pegar minha prova de seleção. Das 20 de português, 18 eu acertei. Das 20 de matemática, apenas 6, sendo que entre estas 6, 3 eu havia de fato respondido, o resto foi a oração que eu fiz pra Deus ajeita o meu pé torto, pois nem meu chute prestava.
Passado as férias, chegou a semana de inicio das aulas. Eu tava tranquilo, todo confiante, totalmente me achando, até que botei o pé dentro do colégio. Então começou uma guerra dentro de mim, entre personagens que até então, nem eu conhecia. Em um instante eu achava que tudo era um conto de fadas, como nos livros, ou nos filmes onde tudo acaba bem no final. E o outro dizia que realmente minha historia iria se repetir como nos livros e nos filmes, mas no meu caso, o livro seria Hamlet, e o filme, algum de terror.
Chegando Lá, vi pessoas desconhecidas, algumas mais estranhas do que eu, outros onde você via o desespero no rosto. Eu me isolei, tentei viver o meu conto de fadas, onde ninguém me incomodava. Até que descobri outro personagem dentro de mim, até então desconhecido, o Extraterrestre (ou o Extra-Liberato). Todos naquele lugar pareciam falar em outra língua. Era como se eu tivesse caído de pára-quedas num país estrangeiro, e não entendesse nada do que eles falavam, fora que eles era totalmente avançados, mentalmente, culturalmente e tecnologicamente.
Era incrível o quanto eu não sabia nada, qualquer coisa que me perguntavam, eu dizia, ‘’e - eu  na - não sei!’’, com medo de que fosse sugado para o chão da sala de aula, ou que o teto se abri-se e eu fosse lançado para fora da escola. Claro que em inglês era diferente, eu sempre respondia a tudo! Mas com a expressão, ‘’I don’t know!’’. (Pra quem não sabe, significa ‘’eu não sei!’’)
E mais uma vez meu outro eu voltava e dizia que tudo ia dar errado. Eu não sei como tudo isso vai terminar, pode ser que eu volte daqui a quatro, ou, oito anos pra contar. E a velha vilã (matemática) ainda esta a me perseguir. Mas vou estudar muito, muito mesmo, nem que seja para construir uma maquina do tempo, e voltar ao passado, e matar Pitágoras e sua turminha!


                                                                                                 Leonardo Augusto R.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Poema- Perguntas


Perguntas...

Será que certas coisas merecem explicação?
Será que o realismo não mataria toda a imaginação?
Será que somos cegos por simplesmente crer,
Ou poupados de nos decepcionar com a visão?

Será que as verdades escondidas
Não fazem uma vida inteira parecer mentira?
Será que vale pena arriscar os planos de uma vida inteira,
Por poucos momentos de alegria?

Será que saber
É melhor do que ter a aventura de descobrir?
Será que arriscar
É melhor que ter medo de agir?

Será que é tão difícil se arrepender
Antes de perder algo?
Ou somos tão tolos e egoístas,
Que não reconhecemos quando estamos errados?

Porque tantas perguntas?
Será que elas merecem ser respondidas?
E se soubéssemos a resposta,
Quais seriam as aventuras da vida?

Não pergunte, viva!
Não tenha medo, sobreviva.
                                     
                                                                                         Leonardo Augusto R.


Primeiro post!


Olá!


Este então é o meu primeiro post!
Nesse blog vou estar comentando os fatos e as coisas que acontecem comigo, os meus pensamentos e tudo aquilo que eu achar interessante.

E como primeiro post, vou falar o que me levou a fazer um blog!

Então, estou de férias, sem nada pra fazer... ai decidi fazer algo novo!
Eu vi que tinha muitas coisas escritas nos meus cadernos, e em pastas no meu computador, e que estavam sendo inúteis pois somente eu lia as coisas que escrevia.
Achei injusto comigo mesmo, perder tanto tempo escrevendo coisas pra no final, acabarem guardadas dentro de gavetas.
Então a partir de hoje vou postar tudo o que escrever, e espero não continuar sendo o único a ler!
É isso pessoal, tenham um bom restinho de dia e até mais!